Arte Plástica

Nide Bacelar

 

 

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Conheça os trabalhos arte de Nide

 

Jorge Amado

 

 

 

Nota escrita para Nide, por Jorge Amado, em 1979. Jorge Amado sempre escrevia datilografando em sua máquina, em sua casa no Rio Vermelho.

 

 

 

Luis Inacio Lula da Silva

A Prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, presenteia o Presidente Luís Inácio Lula da Silva com a Baiana do Torço de Nide (cerca de 2010).

 

Livro

 

Nide tem uma carreira rica, com muitos prêmios recebidos, incluindo Medalha de Ouro e o título de Pintora Revelação do Ano (1980) da Academia Brasileira de Letras, Medalha de Ouro em evento artístico promovido pelos Correios e Telégrafos - ABD, Rio de Janeiro, em 1980, Medalha de Prata no salão de arte promovido pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 1980, Medalha de Ouro no evento Arte Internacional Contemporânea, promovido pelo MEC, no Rio de Janeiro, em 1981, e Medalha de Prata no Salão Nacional de Artes Plásticas da Aeronáutica, Rio de Janeiro, em 1981.

Sua carreira foi fartamente registrada na mídia, especialmente ao longo dos anos 1970 e 1980, com entrevistas publicadas em vários jornais e na televisão, além de participação em alguns livros sobre arte, livro de História da Bahia e capa de álbum de música (Saviamantra). Nide também escreveu o seu próprio livro de arte: A Arte de Nide, publicado em 2017, quando a pintora tinha 90 anos de idade.

Como exemplo, em seu livro Momentos (1985), o professor da UFBA José Newton Alves de Sousa dedicou especial atenção à arte de Nide, comentando: O tempo se dilui interiormente no universo imaginativo da pintora, que procura, alma de renda e de luz, ser ela própria no traço como na cor, na paisagem que os olhos surpreendem e o talento recria, no movimento que dança diafanamente, nos simbolismos que por vezes doem na gente, [...]. Aquilo que de ordinário se nos afigura pesado e vulgar, esteja num tipo humano ou numa atitude cotidiana, em Nide transparece sob idealização que eu diria plumosa, esbatendo-se até às mais delicadas cores e formas. Tem ela o dom de captar a vida e de comunicá-la festiva, terna, pura, rítmica, policromia cantante em suaves tons e leves tipos, mundo delicado e ao mesmo tempo forte, captação e reinvenção dos seres, insistência em mostrar algo que nossos olhos habitualmente não percebem.

 

Lavagem do Bonfim de Nide, escolhida para publicação no livro de História da Bahia de de Roland Cirilo da Silva e Laura M. Valente.

 

O jornalista e crítico de arte Reynivaldo Brito, em artigo publicado no Jornal A Tarde de 13 de março de 2001, escreveu:

"Falar da sensualidade da mulher brasileira é cair no lugar comum. Mas não posso deixar de falar da sensualidade que Nide consegue transmitir nas negras que ela pinta enaltecendo a beleza da raça dessas mulheres, que no seu mundo onírico povoam as suas telas.

... o que observamos nas figuras pintadas por Nide são mulheres belas e muito sensuais, com olhares fortes, penetrantes e corpos perfeitos. Os seios parecem furar as vestes e quando estão desnudos mostram rigidez e plasticidade. Atualmente, ninguém na Bahia pinta tão bem as baianas e negras como a artista Nide.

Ela tem muita sensibilidade, e a leveza de traço permite detalhar ao limite as rendas utilizadas por suas personagens.

O jogo que faz com a indumentária das mulheres, os belos e coloridos torços com movimentos múltiplos contribuem para dar às composições maior beleza."

 

O Livro A Arte de Nide lançado em março de 2018.

 

 

 

Romano Galeffi

 

Art Brazil

 

A artista consegue levar ao extremo seu acentuado sentido de fluência dinâmica e de desmaterialização das formas. Nada de mais eficaz para simbolizar sua "poética" expressional, do que essa inefável transfiguração de imagens.

Romano Galeffi

Filósofo e fundador da cadeira de Crítica de Arte da Universidade Federal da Bahia.

 

Nide é destaque no Anuário Brasileiro de Artes Plásticas, Volume X, Roma Editora, São Paulo, 2011.

 

Nide

 

 

Academia Brasileira de Letras

Nide recebe Medalha de Ouro e o título de Pintora Revelação do Ano (1980) das mãos de Austregésilo de Ataíde, então, presidente da Academia Brasileira de Letras.

 

Folclore baiano, Bonfim

 

 

Atista plástica em Salvador

 

Nide Bacelar